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Mas não é só a iminência de ficar sem o que comer e beber que os atormenta. A visão da destruição da própria casa e da moradia dos vizinhos e parentes rouba a voz de quem ficou isolado e os leva às lágrimas nos momentos de reflexão. “A gente não sabe como vai ficar. Ainda não deu nem para a gente pensar no que perdeu, porque o que mais precisamos é conseguir continuar a ter comida, água e remédios para ir vivendo”, desabafa o pai de Valdimir, Dirceu da Luz, de 62 anos. Ele conta que mais de 200 galinhas que criava foram soterradas e até o carro da família, um fusca azul, foi parar no alto de um amontoado de lama.
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/08/interna_gerais,705609/moradores-de-barra-longa-ficaram-ilhados-e-temem-a-fome.shtml